Criminalização da homofobia faria Levy Fidelix sair preso do debate
Brasil 247
O candidato à presidência Levy Fidelix (PRTB) causou polêmica no debate da Record deste domingo ao ofender homossexuais. Ao ser questionado por Luciana Genro (PSOL) sobre suas propostas para a população LGBT, ele defendeu ‘tratamento psicológico” a gays. Questão foi repercutida nas redes sociais e até “The Guardian”. Se fosse julgado pela criminalização da homofobia, ele teria saído preso do estúdio.
No terceiro bloco do debate, Fidelix afirmou que tem 62 anos e, “pelo que eu vi na vida, 2 iguais não fazem filho, e digo mais, mas aparelho excretor não reproduz. Tem candidato que não assume isso com medo de perder voto. Prefiro não ter esses votos, mas ser pai, avô que instrua seu neto. Não vou estimular a união homoafetiva. Se está na lei, que fique como está.”
Luciana respondeu dizenque que infelizmente não está na lei e que o casamento civil igualitário é fundamental para reconhecer qualquer tipo de família. “Eu defendo todas as famílias”, afirmou.
“O Brasil tem 200 milhões de habitantes. Você já pensou se a moda pega? Daqui a pouquinho vai reduzir pra 100 milhões. Vai pra (Avenida) Paulista e anda lá um pouquinho. É feio o negócio. Essas pessoas que têm esses problemas que sejam atendidos por ajuda psicológica. E bem longe da gente, porque aqui não dá”, rebateu Levy por sua vez.
A hastag #LevyVocêÉNojento figurou em primeiro lugar nos tópicos do Twitter Brasil.