Russos irão à Tribunal Europeu contra proibição de Parada Gay

Ativistas dos direitos LGBT na Rússia apelaram ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem após a proibição da realização da Parada do Orgulho Gay em São Petersburgo. O governo russo vem impletando medidas contra à livre expressão da sexualidade, como um decreto que proibi eventos gays pelos próximos 100 anos no país.

Em junho, 14 ativistas foram presos por violações administrativas após organizar uma marcha não autorizada. Há uma semana, oito pessoas foram presas na cidade para tentar realizar uma nova parada. São Petersburgo é uma das quatro cidades russas introduziram uma lei que proíbe a promoção das identidades gays e trans entre os menores. A cidade pune a promoção ou propaganda de identidades LGBT com uma multa de 5.000 rublos. As multas são aumentadas em até dez vezes para as pessoas jurídicas ou em cargos públicos.

Os membros do Parlamento Europeu chegaram a criticara duramente a homofobia na Europa em um encontro realizado em maio. Uma resolução foi aprovada pela maioria do Parlamento e denuncia entre outras coisas, as leis e projetos de lei que penalizam a chamada “propaganda da homossexualidade”, o que pode permitir vetar desde as obras de Oscar Wilde até proibir os homossexuais de passearem de mãos dadas. Seis Estados são especialmente visados pelo Parlamento Europeu: a Lituânia, a Letónia, a Hungria, Rússia, a Ucrânia e a Moldávia.