Policial pode ter matado travesti em São Paulo

Em São Paulo, o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e a Corregedoria da Polícia Civil vão investigar o envolvimento de um policial civil no assassinato de uma travesti ocorrido na manhã do último domingo, 7 de outubro, no bairro de Moema, Zona Sul da capital paulista. Conhecida como Sheila, a trans de 25 anos morreu atropelada.

Nascida Vanderson Viegas Silva, Sheila morreu depois de ser atropelada na esquina da Alameda dos Piratinis e da Avenida Moaci. Duas testemunhas reconheceram o carro do policial, que tinha marcas de sangue e uma porção de maconha. Ele foi ouvido pela Corregedoria da Polícia Civil na madrugada desta terça-feira, 9 de outubro.

Sheila foi atropelada após sair de um programa em um hotel na Zona Sul paulistana, perto do Aeroporto de Congonhas, e, segundo uma testemunha contou à polícia, chegou em um carro com um suposto cliente, mas não se hospedaram. No estacionamento, Sheila desceu do carro e subiu no capô do veículo quando observou que o motorista iria deixar o local.

A atitude de Sheila seria porque o cliente não queria pagar pelo programa. O carro arrancou com ela em cima. A trans foi encontrada uma quadra depois do hotel no chão com um grave ferimento na cabeça. Sheila não resistiu aos ferimentos e morreu ao chegar ao hospital por causa de um traumatismo craniano.