Garoto é apedrejado até a morte na Somália por ser gay

De acordo com uma publicação do grupo LGBT no Facebook Somali Queer Comunity, um jovem de 18 anos foi morto, no último dia 15, na Somália por ser gay. Mohamed Ali Baashi foi condenado pelo grupo fundamentalista islâmico Al-Shabaad por ter feito sexo com um jovem de 13 anos.

Ele foi enterrado até a cintura, com os olhos vendados e apedrejado até morrer na capital somaliana, Mogadíscio. No país, o artigo 409 do código penal prevê pena de três meses a três anos para quem praticou ato sexual com alguém do mesmo sexo, entretanto, a mesma lei pode punir o réu com a pena de morte para atos homossexuais.

A Internacional Lesbian, Gay, Bisexual, Trans and Intersex Association, dos Estados Unidos, diz em nota que este tipo de punição a LGBT acontece onde os tribunais islâmicos compõem o sistema de Justiça. Já a ONG Columbia Human Rights Law Review, também dos EUA, confirma a criminalização da homossexualidade, embora salientando que o Código Penal oficial da Somália não inclui uma cláusula de pena de morte.