Crítica a presidente rende interrogatório a ativista

A polícia do Zimbábue, na África, convocou nesta semana para prestar esclarecimentos na delegacia o diretor do grupo Gays e Lésbicas do Zimbábue, Chesterfield Samba. Ele é acusado de violar a lei nacional que impede que qualquer pessoa ou organização critique a administração do presidente Robert Mugabe.

País extremamente homofóbico, o Zimbábue protege seus governantes com uma lei anti-crítica que, segundo a polícia, foi ferida dentro da entidade gay quando ela disponibilizou uma carta do prefeito da cidade norte-americana de San Francisco, Willie Lewis Brown, onde ele criticava a política homofóbica de Mugabe.

Chesterfield deve prestar esclarecimentos sobre esse material divulgado em 2010 e sua organização será cobrada nos termos do Artigo 33 da Lei Penal (Codificação e Reforma) do país, que torna ilegal insultar ou prejudicar Mugabe enquanto no cargo de presidente.