São Paulo não vai aceitar o ódio, diz Haddad sobre polêmica com o Escola Sem Homofobia

O candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, comentou na última terça-feira, 21 de agosto, o pedido de explicações do Tribunal de Contas da União ao Ministério da Educação sobre o suposto prejuízo de R$ 800 mil com a suspensão da distribuição do programa Escola Sem Homofobia.

O petista afirmou que os esclarecimentos formais serão dados pelo MEC, mas que não é verdade que o TCU esteja cobrando explicações sobre o uso do programa no Ensino Médio. “Ele está pedindo esclarecimentos sobre como foi usado o material na formação de professores. O Ministério da Educação vai esclarecer”, disse em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, após uma caminhada na zona norte.

Questionado ainda sobre a possível utilização do tema para prejudicá-lo nas eleições, Haddad disse que não vai aceitar a promoção do preconceito. “A cidade de São Paulo não vai aceitar de jeito nenhum que o ódio seja fomentado na nossa cidade, seja contra o que for, contra o negro, a mulher, a comunidade LGBT. A cidade não aceita violência. Aquele que quiser promover a violência e a divisão da sociedade vai se arrepender. A sociedade, em 2010, já recusou esse tipo de abordagem. Fará de novo em 2012”, declarou.