Movimento LGBT de Maringá realiza beijaço nesta sexta (11)
Nesta sexta-feira (11) o movimento LGBT de Maringá realiza um “beijaço” gay que pede a implementação do Programa Escola Sem Homofobia, lei aprovada na Câmara Municipal em 2010 que prevê campanhas de conscientização e cursos de formação para professores da rede municipal para enfrentamento da homofobia.
“Não haverá apenas beijos entre homossexuais. Estamos chamando todas as pessoas para demonstrar qualquer forma de carinho, independente da escolha sexual. Você pode abraçar seu irmão, seu filho, beijar seu amigo. Toda forma de afeto em apoio à causa será válido”, fala um dos organizadores do evento, o representante da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transsexuais (ABGLT) em Maringá, Luiz Modesto.
Modesto diz que a lei, apesar de ter sido aprovada, não foi colocada em prática. “O Programa destina anualmente R$ 25 mil para tais ações. Queremos que a Prefeitura cumpra o seu papel, o de executar esta lei”, fala.
Organização católica conservadora e o movimento LGBT de Maringá travam embate na Brasil
Na segunda-feira (7) a Tradição, Família e Propriedade (TFP) iniciou uma manifestação contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo e o aborto na avenida Brasil. Durante a tarde, o movimento LGBT de Maringá se organizou e para um embate que aconteceu entre as avenidas Duque de Caxias e Brasil e durou cerca de 3 horas.
De um lado, a TFP levantada cartazes, tocava tambores e gaita de fole, do outro, os LGBT se manifestaram com “beijaço gay”, bandeiras do movimento, cartazes favorável ao casamento gay, ao amor livre e contra a pedofilia na igreja Católica.
Segundo o arcebispo Dom Anuar Battisti, da Arquidiocese de Maringá, o grupo religioso TFP não pediu autorização para realizar a manifestação contra o aborto e a prática homossexual no centro da cidade.