Homossexualidade motivou ataque de diplomata dos EUA na Líbia
O mundo inteiro está acompanhando a tensa situação na Líbia, país que tem passado por várias revoltas populares e que nesta semana assistiu ao assassinato do diplomata dos Estados Unidos no país, J. Christopher Stevens, e de mais três norte-americanos. A causa foi o filme “Innocence of Muslims” (“A inocência dos muçulmanos”), que mostra, dentre outras coisas, um Maomé gay.
A homossexualidade do profeta no vídeo (confira abaixo), que é uma sátira à religião, foi um dos pontos da produção, filmada nos Estados Unidos, que provocou a série de ataques anti-EUA que atingiu ainda outros países muçulmanos. O longa foi dirigido e produzido por Sam Bacile, um corretor imobiliário israelense-americano de 54 anos, nativo do sul da Califórnia, que afirma que o Islã é “uma religião do ódio”.
Sam contou em entrevista ao “Wall Street Journal” que produziu o longa com US$ 5 milhões (R$ 10,1 milhões) levantados a partir de doações de judeus – que ele não quis identificar. Ele alega ter trabalhado com 60 atores e uma equipe de 45 pessoas na Califórnia, durante três meses. “O filme é político. Não religioso”, opinou.