Henrique Alves apela, mas Feliciano segue presidente da Comissão de Direitos Humanos

Apesar de prometer uma solução ainda hoje (20) para impasse em torno da presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, o presidente Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), não conseguiu convencer a bancada do PSC a substituir o deputado Pastor Marco Feliciano (SP) da presidência do colegiado.

Hoje, na segunda reunião da comissão sob o comando de Feliciano, os manifestantes intensificaram os protestos e conseguiram impedir os trabalhos. Feliciano é alvo de protestos de grupos defensores dos direitos dos homossexuais e dos negros.

Os protestos começaram desde que o nome do deputado foi ventilado para presidir a comissão, já que caberia ao PSC a indicação do comando do colegiado. Feliciano é acusado de postar nas redes sociais mensagens consideradas homofóbicas e racistas.

“Conversei muito com o líder do PSC, André Moura, e o vice-presidente do partido, Everaldo Pereira, e disse que comissão está praticamente sem condições de fazer os trabalhos. Consegui deles a sensibilidade e a solidariedade de, respeitosamente, nos próximos dias, depois de reunião entre os membros do partido, encontrar uma solução que seja respeitosa para todos”, disse Alves.

Ao longo do dia, o presidente da Câmara apelou ao líder do PSC que convencesse o pastor Marco Feliciano a deixar o comando do colegiado. Essa seria a única maneira regimental para mudar a presidência da comissão. Isso porque Feliciano foi eleito pelos integrantes do colegiado.