Filmes pornôs gays viram febre entre o público feminino

Superpride

“Não existe nada mais sexy do que assistir a dois homens lindos transando”, diz uma das entrevistas de uma matéria que o jornal Telegraph publicou nesta semana. Ela é uma das mulheres que têm preferido consumir filmes pornôs estrelando homens gays. Dá pra acreditar?

Pra você ter uma ideia, o envolvimento delas é tão grande que muitas delas foram mais longe e se tornaram autoras e até diretoras das produções. É o caso de Kristi Hancock, que escreve contos eróticos e agora dedica grande parte de suas histórias a romances homossexuais. “A pornografia hetero é focada na mulher. Eu gosto que essa foque no pênis. É lá onde estão os homens mais sexies”, disse ao jornal.

Se engana quem pensa que as fãs ficam limitadas a assistir aos filmes de casa e esconder suas preferências. Hoje em dia, muitas mulheres frequentam os eventos organizados por produtoras de filmes gays.

A presença delas é tão corriqueira que elas são chamadas de “porn mums” (algo como “mamães da pornografia”), e super interagem em fóruns, redes sociais e enviam mensagens aos atores como fãs de verdade. O curioso é que a maioria delas nem consumiam filmes pornôs antes, por acharem tudo muito artificial ou simplesmente não aprovarem os homens em cena.

A preferência pela pornografia gay já levantou algumas questões, mas a diretora Pam Dore, uma das únicas reconhecidas na indústria pornô gay, garante que a explicação não é das mais complicadas. “Os garotos são muitos sexuais. Você consegue ver a realidade ali, de um jeito que muitas vezes não consegue ver com as mulheres em cena”, observou na entrevista.