Eleito, Haddad pede que eleitores o cobrem a partir de 2013

O ex-ministro da Educação Fernando Haddad (PT) foi eleito no último domingo, 28 de outubro, o 61º prefeito da cidade de São Paulo e começa seu mandato em 1 de janeiro de 2013, pedindo aos eleitores que imprimam o plano de governo dele e o cobrem sobre essas ações nos próximos quatro ano à frente da chefia do Poder Executivo municipal.

Em discurso obviamente feliz e empolgado em um hotel na capital paulista no último domingo, Haddad agradeceu sua família e seus colaboradores e cobrou participação popular em seu futuro mandato. “O Palácio do Anhangabaú vai estar aberto para a população. Imprimam o nosso plano de governo e nos cobrem as realizações.”

Para os LGBT, o Plano de Governo de Haddad Direito à Diversidade Sexual promete colocar em prática o Plano Municipal de Combate à Homofobia, elaborado nas Conferências Municipais de 2008 e 2011, que engloba os seguintes eixos:

A) Saúde – sensibilizar e capacitar os profissionais de saúde para o atendimento humanizado e respeitoso dos indivíduos LGBTs;

B) educação – realizar formação continuada dos profissionais da rede municipal de ensino e desenvolver campanhas pela convivência pacífica com as diferenças junto aos estudantes e suas famílias;

C) Segurança – orientar e capacitar a Guarda Civil Municipal e a Polícia Militar para o tratamento igualitário de todo e qualquer – 102 -cidadão, com o devido respeito exigido por lei, inclusive os LGBTs e outras populações marginalizadas, na perspectiva da plenitude dos direitos Humanos;

D) Cultura – abrir os equipamentos municipais de cultura à produção cultural da comunidade LGBT para que a mesma possa expressar com liberdade sua maneira de ser e sua dignidade;

E) nome social – tornar obrigatório o uso do nome social de travestis e transexuais nos serviços públicos de atendimento cotidiano pois é com ele que a pessoa se identifica;

F) Criar Centros de referência e Combate à Homofobia em todas as regiões de São Paulo. este equipamento social será implementado de forma articulada com outros serviços de combate às desigualdades e contará com: (1) advogados que providenciem processos de criminalização das situações de discriminação e violação de direitos; (2) psicólogos que auxiliem as vítimas de preconceito; (3) assistentes sociais que orientem e encaminhem LGBTs em situação de vulnerabilidade social aos serviços de atenção e proteção que os ajudem a retomar sua vida com dignidade;

G) dotar a Coordenadoria da diversidade Sexual (CadS) de recursos humanos, materiais e orçamentários para cumprir sua missão de articular as políticas públicas que atendem diretamente a população LGBT; implantar uma unidade móvel, subordinada ao CadS, para divulgar e promover os direitos e da cidadania LGBT em São Paulo;

H) ampliar, detalhar e analisar o mapeamento de ocorrências homofóbicas no âmbito do município;

I) fortalecer o Conselho Municipal LGBT revendo suas atribuições, composição e forma de eleição para que seja efetivamente representativo da comunidade.

Pode imprimir e cobrar!