Crimeia proíbe manifestação LGBT baseada em lei russa anti-gay

Mix Brasil

A anexação da Crimeia à Rússia começa a despertar discussões na mídia internacional também em torno dos Direitos Humanos relacionados à comunidade LGBT. Nesta quarta-feira, 16 de abril, a capital da Crimeia, Simferpol, e a cidade de Sevastopol vetaram a manifestação de quatro ações de minorias sexuais, se baseando em uma lei que proíbe a liberdade de expressão de homossexuais.

De acordo com um dos líderes da comunidade LBGT russa Nikolai Alexeyev para a imprensa local, um recurso será aberto no tribunal das duas cidades, e “se necessário, a discussão será levada aos organismos internacionais como o Comitê da ONU sobre os Direitos Humanos e a Corte Europeia”.

Entenda
A região da Crimeia tem cerca de 2,3 milhões de habitantes e faz fazia parte da Ucrânia até a intervenção Russa, com cerca de 2 mil soldados, no dia 28 de fevereiro. A partir deste momento, todas as leis russas começaram a valer neste território, que tem com litoral o Mar Negro.

A Ucrânia é um país relativamente friendly, a homossexualidade não é crime e de acordo com a International Lesbian, Gay, Bissexual, Trans and Intersex Association (ILGA), ONG internacional pró-LGBT, incitar ódio com base a orientação sexual é proibido.

Com o anúncio de Nikolai, fica claro que gays da Crimeia deverão seguir a linha dura de Vladmir Putin, presidente da Rússia.