Chuva atrapalha começo da Parada Gay de São Paulo; discursos de autoridades pedem união contra homofobia
Com a chuva que caiu logo no início da manhã deste domingo, 2, e se manteve forte até pouco depois de meio-dia, o público demorou a chegar na Avenida Paulista para a 17ª edição da Parada Gay de São Paulo. Às 13h15 a ministra Marta Suplicy (PT-SP) apareceu no trio oficial da Parada para fazer seu discurso de abertura do evento. O público, ainda usando capas plásticas apesar de a chuva já ter parado, reagiu de forma positiva. “Vamos começar?”, disse a Ministra no microfone. “Conquistamos o casamento, agora vamos lutar contra os homofóbicos. PLC 122 Já”, discursou ela. Com os gritos da multidão, o presidente da APOGLT, Fernando Quaresma, assumiu o microfone. “Este ano conquistamos o casamento igualitário, mesmo que por meio do Judiciário, agora vamos lutar contra os homofóbicos, temos que conquistar a PLC 122 já”. Mais gritos foram ecoados por toda a Paulista.
A ministra Marta Suplicy completou dizendo que “juntos somos fortes. Com esta união temos que ser mais fortes contra o preconceito”. O prefeito de São Paulo foi chamado para fazer seu discurso: “Existe amor em São Paulo”, começou ele, e pediu para que todos lutassem contra o preconceito.
O deputado federal Jean Wyllys foi recebido pelos participantes da Parada com aplausos. Ele agradeceu a organização do evento que “contribui no combate a homofobia, mais de 300 homossexuais são mortos por crimes de ódio no Brasil”. E disse: “fora felicianos da vida”.
Ao som de Florence + The Machine, Dog Days Are Over, o trio oficial começou a andar sem o clássico Hino Nacional _que seria entoado pela cantora Daniela Mercury. Silvetty Montilla, apresentadora oficial da Parada, brincou com o prefeito Haddad: “contei um por um, prefeito. Já estamos com 4 milhões de pessoas na Parada gay de São Paulo”.