Câmara não suspende mandato de Jean Wyllys
O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados decidiu que o deputado Jean Wyllys (PSol-RJ) receberá uma censura escrita por ter cuspido no deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) na votação da admissibilidade do processo de impeachment da então presidente Dilma Rousseff, segundo informações do HuffPost Brasil.
A ideia inicial, assinada pelo deputado Ricardo Izar (PP-SP) era suspender o mandato de Wyllys por quatro meses. O parecer foi derrotado e o colegiado decidiu aprovar o substitutivo do deputado Julio Delgado (PSB-MG). O deputado socialista reconheceu no seu relatório que a conduta foi um atentado moral e agressivo, mas destaca que não foi premeditada.
Segundo Wyllys, o cuspe foi uma reação por comentários homofóbicos. Ao colegiado, ele disse que foi chamado de “viado” e “queima rosca”. “Tolerei insultos por seis anos, mas, naquela hora, cuspi na cara daquele fascista porque foi algo mais forte do que eu. Minha cuspida foi uma reação e não uma ação”
O ato ocorreu logo após Bolsonaro ter exaltado o coronel Brilhante Ustra em seu voto favorável ao impeachment.